Jogador da Seleção, Beto Fuscão faleceu após lutar contra doença

24/12/2022 às 9h15

Por: Jônatas Mesquita

No início do mês, no dia 6 de dezembro, o futebol brasileiro perdeu o ex-zagueiro Rigoberto Costa, aos 72 anos de idade. Conhecido no mundo da bola como Beto Fuscão, o ex-jogador lutava há dois anos contra um câncer.

Beto faleceu em um Hospital na cidade de Florianópolis, onde residia, em decorrência da doença contra a qual lutava.

Carreira

Beto Fuscão no Grêmio

Vindo do bairro de Coloninha, em Florianópolis (SP), o ex-zagueiro saiu do Figueirense em 1971. Antes de se destacar em um dos times que o consagrou (Grêmio), Beto passou pelo América de Joinville.

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Chegou ao Tricolor Gaúcho em 1973 e, três anos depois, seria considerado o melhor jogador da posição. Porém, seu período no clube não seria de grande sucesso, já que a equipe atravessa um período de derrotas e insucessos naquela década.

Em 1977, iria para outro grande onde brilhou. O ex-jogador assinou com o Palmeiras, clube com o qual foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1978. Ficou na equipe paulista até 1980, totalizando 206 jogos disputados e dois gols marcados.

Quando estava no Alviverde, foi convocado para a Seleção Brasileira. De acordo com o livro Seleção Brasileira – 90 anos, Beto Fuscão atuou em 15 jogos, alguns deles na preparação para a Copa da Argentina de 1978. Foram 12 vitórias, dois empates e uma derrota.

Pela Canarinho, venceu a Taça Oswaldo Cruz (1976), contra o Paraguai, e o Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos (1976). No mesmo ano, jogou ao lado de Carlos Alberto Torres, Marinho Peres, Clodoaldo, Rivelino, Jairzinho, Paulo César Cajú e Pelé em um amistoso contra o Flamengo, valendo a Taça Geraldo Cleofas Dias Alves. O Flamengo venceu a disputa por 2 a 0.

O ex-jogador encerrou a carreira em 1988, com 38 anos, jogando pelo Tiradentes, clube do Distrito Federal.

Fuscão e Chevrolet

Beto Fuscão em entrevista

Nascido em 13 de abril de 1950, na capital de Santa Catarina, ganhou o apelido em comparação com outro zagueiro da época, Luís Pereira, que era conhecido como Chevrolet.

O jogador brincava com a situação, dizendo que o seu traseiro avantajado era semelhante com os pará-choques de um Fusca.

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